Em novembro de 1897, o jornal The Worthington Advance noticiou uma descoberta arqueológica surpreendente no estado de Iowa, nos Estados Unidos. Durante escavações conduzidas pela Divisão de Montículos Orientais da Instituição Smithsonian, cientistas encontraram os restos de um esqueleto humano de tamanho extraordinário.
De acordo com o relato, o esqueleto media — com base em medições feitas no local — sete pés e seis polegadas de altura, ou aproximadamente 2,29 metros. No entanto, os ossos estavam extremamente frágeis. Ao serem expostos ao ar, desintegraram-se rapidamente, impedindo a preservação ou um estudo mais aprofundado.
John Wesley Powell, então diretor do Bureau de Etnologia e uma figura de destaque na exploração científica norte-americana do século XIX, foi citado em associação à descoberta. Ainda assim, os registros oficiais da Smithsonian pouco mencionam esse achado ou seu destino posterior.
Esse episódio faz parte de uma série de relatos semelhantes ocorridos no final do século XIX, período em que arqueólogos investigavam extensivamente antigos montículos funerários espalhados pelo meio-oeste dos Estados Unidos. Essas estruturas, construídas por povos indígenas muitos séculos antes da colonização europeia, ainda despertam grande interesse acadêmico quanto à sua origem, função e significado.
Embora alguns estudiosos modernos sugiram que esses relatos possam ter sido fruto de erros de medição ou exageros jornalísticos, outros questionam o desaparecimento das evidências e o silêncio institucional em torno de certas descobertas. O caso do “gigante de Iowa” permanece como um dos mais enigmáticos entre os registros dessas primeiras expedições.
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